Durante o Advento, era a noite e nós ansiávamos pela luz. No Natal, a luz veio
bruscamente a este mundo e instaurou o seu reino. Durante o tempo da Quaresma,
dominou o combate: combate da Luz contra as trevas, combate de Cristo contra as
potências do mal, mas também combate interior na alma de cada um de nós, de nós
que somos chamados a ir ao encontro da Luz. Era preciso, sem dúvida, que a Luz
desaparecesse por um instante: Cristo morre na Cruz. Mas, pela sua
Ressurreição, a Luz brilha nas trevas. Depois das tristezas da Semana Santa, o
sol da Ressurreição ergue-se vitorioso para brilhar eternamente. É a Páscoa, é
a solenidade das solenidades, o ponto culminante do ano litúrgico. Não há senão
um pensamento: a alegria, o
júbilo. Feliz Páscoa!